é foda quando esta noite desparaisa, frívolo o oco,
teus anjos de louça na penteadeira
porcos que se cevaram
medra minha fome teu corpus solus, aninha-se
um medo, em mazelas sou devorado
mijo nesta noite se pressaga: escuto rendez-vous
com Jane Birkin para amar porra nenhuma
sem mais embasbacar teu afago dama dos gatos,
esta noite a insônia embuçada até teus olhos sombrios
eu simplesmente embrenho-me em teu destormento.
Nelson Magalhães Filho
2 comentários:
caralho de poema
cada vez está melhor
parabéns
Buenas,é foda mesmo ser devorado por mazelas,realmente um poema "difuder".Maravilha para meu desmantelado retorno.
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